Esta festa não está relacionada no livro de Levítico, mas
faz parte da história dos judeus. Conforme a história, por volta do ano 160
a.C., os judeus eram impedidos de cultuar a Deus pelos povos que dominavam a
região (Persas babilônicos). Além disso, o Templo em Jerusalém havia sido
invadido e desrespeitado pelos invasores. Um homem chamado MACABEU iniciou uma
revolta para retomar as terras e reconquistar o Templo. Após muitas
dificuldades, os Macabeus, como ficaram conhecidos aqueles homens que lutaram
pela liberdade, conseguiram reconquistar o templo. Só que o mesmo tinha sido
desrespeitado pelos invasores. E a pequena lamparina de azeite que ficava acesa
no Santo dos Santos, diante da Torá, estava apagada. Nas reservas só havia
azeite puro para deixá-la acesa somente por um dia e seriam necessários oito
dias para a produção de mais, afinal era um azeite especial. Mesmo assim eles
acenderam a lâmpada e, milagrosamente, ela ficou acesa por oito dias até que o
novo azeite fosse produzido e o templo recuperado e dedicado ao Senhor.
Na celebração do Hannukah, as famílias se reúnem para cantar
e orar, agradecendo a Deus pelo cuidado constante d'Ele para com o Seu povo. É
aceso o “Hannukiah”, um candelabro especial que tem nove espaços, um para cada
vela e o nono para a que vai ser usada para acender as outras. No primeiro dia
se acende duas velas, a que será usada para acender as outras e a que
representa o primeiro dia da celebração, no segundo dia mais uma, até que, no oitavo
dia, todas as velas estejam acesas. A lâmpada central do Hannnukiah, a
“Shamash”, “Servo”, é usada para acender as outras, assim também somos servos
uns dos outros e só podemos brilhar se refletirmos a luz de Yeshua e
produzirmos os frutos do Espírito, tendo o caráter d'Ele.
Hoje, nós somos o Templo do Espírito Santo de Deus e o Seu
azeite, a Sua unção, o Seu poder têm que estar enchendo constantemente as
nossas vidas.
http://Neiderb.blogspot.com